Corrosão – Ameaça em
seu Corpo (Body Melt), dirigido por Philip Brophy (Austrália, 1993), é uma produção independente australiana. Ele um filme de baixo orçamento e que tem semelhança com o
filme A Coisa.
A semelhança consiste em transformar um fenômeno cotidiano - um alimento, uma
vitamina - em algo aterrorizador e, ainda, fazer crítica social. Trata-se de um filme de baixo orçamento e que é formalmente questionável, embora haja certa intencionalidade em certos procedimentos utilizados na sua construção formal.
A história do
uso de uma droga experimental por uma clínica de saúde promove mutação e
desenvolvimento de um parasita que atinge até mesmo os seus funcionários. A
busca de um corpo musculoso mostra as conseqüências nefastas da corpolatria e
seu uso por aqueles que lucram com isso, de forma indiscriminada e independente
dos males que pode causar. No filme, o que é proporcionado é a corrosão dos corpos das vítimas.
Assim, a corpolatria e outros fenômenos semelhantes são a motivação dos indivíduos para consumirem uma nova mercadoria e a publicidade aparece para convencer os consumidores de sua eficácia. A motivação para a venda é a mesma de toda e qualquer mercadoria: o lucro. E o motor da história do filme é justamente a busca do lucro. Assim, o filme mostra as relações sociais concretas da sociedade capitalista e que o objetivo da produção de mercadorias é o lucro e que para tal precisa de um mercado consumidor, e, assim, pouco se preocupa com as consequências negatias para os consumidores. Independente do fato da mensagem do filme ser intencional ou inintencional, isso é mostrado em Corrosão. O diretor, Philip Brophy (músico, cineasta, escritor), em entrevista, apenas revela que queria explodir certos tipos de pessoas e isso é realizado no filme. Assim, o mais provável é que os objetivos do diretor não aponte para uma crítica social intencional do processo de mercantilização, mas a conclusão sobre isso é evidente para quem vai além do universo ficcional e o relaciona com a realidade social.
Assista ao filme:
Um comentário:
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